5.9.06

SOU LULA e descobri que tenho muitas razões para isso...

Os horários de propaganda eleitoral na TV aborrecem muitas pessoas e algumas delas estão corretas mesmo, afinal é uma repetição igualitária de quatro em quatro anos, não muda nada.

Lá em casa o horário político acabou sendo um momento de descontração e não é porque não temos consciência da importância do voto para o cidadão, muito pelo contrário, temos tanta certeza de quem iremos votar, que só paramos para ouvir o que nos interessa, pois o que é balela já nos cansou.

Mas, porque digo que virou descontração?
Meu pai é uma pessoa engraçada, ele costuma dar respostas aos candidatos que aparecem na TV de uma forma pitoresca. Ontem, por exemplo, um candidato de um desses partidos com pouquíssimo tempo para falar, disse:

- Eu estou indignado como você e com essa minha indignação quero fazer algo por Brasília! Vote em xxxxx nº yyyyy!

E o pai imediatamente respondeu:

- Indignado? Mas, porque? Ahhhh, então eu não vou votar em você... Porque com tanta indignação, como é que você pode fazer alguma coisa por Brasília?

Eu e minha mãe começamos a dar gargalhadas e ele então, disse:
- Quanto sentimento de revolta...

E olhem que meu pai não é um religioso ou coisa do tipo!

Meu pai sempre diz coisas comuns que valem muito para a vida. Dia desses, o Geraldo estava dizendo que conhece o sofrimento do cidadão comum, que já fez por São Paulo e vai fazer pelo Brasil, que sabe isso e sabe aquilo, que vai isso e vai não sei aonde...

E meu pai disse:

- Ele sabe tudo agora, vai conseguir tudo em quatro anos e o FHC não fez nada em oito anos por ninguém! Sequer fez uma reforma nos palácios (da Alvorada e do Planalto) e depois ficou preocupado com a quantidade de viagens que o Lula fazia/faz durante o governo! Ora bolas...

Daí, agora cedo, eu vinha dirigindo e pensando por eliminação, porque não sou Cristovam, não sou Heloísa Helena, não sou Geraldo Alckmin e nenhum outro desses. Sei que todos têm lá suas propostas e que possivelmente, seus ideais possam conjugar o verbo fazer e fazer bem ao povo do Brasil, mas, não é apenas querer e sim estar livre das vaidades que cercam as pessoas, é ser humilde e como me disse um dia um velho amigo que acompanha o Presidente Lula, é preciso ser um líder humanitário e isso, só Lula é, só ele tem.

Não estou de olhos fechados, sei que nem tudo está correto e que foi colocado na mídia pra todo mundo ver, os erros cometidos ‘por pessoas’ do PT, porém, provas concretas contra a idoneidade de Lula não existem e por isso, ainda acredito nele.

Sei porque não sou Cristovam, Heloisa Helena, Geraldo, Eimael.... sei lá quantos outros...

Ainda sou Lula, tenho a mesma alegria de quando há 15 anos atrás, me filiei ao PT e já sonhava em ver Lula Presidente. Talvez, eu não seja mais a mesma militante ou não tenha aquela força vibrante das ruas, com o tempo houve desgaste sim. Hoje, minhas idéias estão voltadas para o fazer e melhor fazer para que aos poucos este seja um governo de resultados positivos.

SOU LULA e descobri que tenho muitas razões para isso...

Duas delas e que considero mais importantes é que o Brasil, hoje, está melhor do que o Brasil de três anos e meio atrás, embora reconheça que precisa e muito, melhorar ainda mais, e outra, porque os pobres estão menos pobres e poderão continuar melhorando de vida.

Na minha casa, todos somos
LULA PRESIDENTE 13
ARLETE SAMPAIO GOVERNADORA 13
AGNELO QUEIROZ SENADOR 656
MAGELA DEPUTADO FEDERAL 1313
CHICO AQUINO DEPUTADO DISTRITAL 13777

Nós acreditamos no Brasil mais forte e em Brasília muito melhor, sabendo que não é virando as costas e votando nulo que conseguiremos alcançar esse sonho... Não adianta só dar ouvidos à imprensa e cruzar os braços, fazendo avaliações a partir do nosso patamar de vida. Nós, ainda continuamos andando de carro, nos alimentando todos os dias, estudando, trabalhando... Vamos avaliar a vida daqueles que não tinham sequer um balde d'água por dia e agora possuem um chuveiro, uma torneira, um interruptor de luz! Isso é mudança!
Perdoem o meu ataque de militante desvairada...

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