31.8.07

Uma sexta-feira e morangos



Nunca fui muito apaixonada por morangos!

Tenho amigas que morrem por conta deles e eu, sinceramente, acho uma fruta sem graça mesmo reconhecendo se tratar de bela e sensual.

Nenhum dos programas que planejei para hoje deram certo. Primeiro agendei almoçar com alguns amigos e me produzi toda para sair. No caminho passei no posto para abastecer o carro e, que maravilha, o carro enguiçou literalmente, precisei ligar para o mecânico e solenemente, liguei para os amigos desmarcando o tão esperado almoço.

Para esta noite planejamos comemorar o aniversário de um amigo. Tudo certo até às 11h da manhã, até que ficamos sabendo que o aniversariante estava no plantão de hoje... Maravilha! Sem aniversariante não se comemora nada. Acabei não saindo, perdi o ânimo.

No caminho do posto de gasolina para a oficina, um desses vendedores de morangos me ofereceu, no semáforo, alguns morangos belíssimos e eu não consegui resistir aquela beleza... Graúdos, vermelhos, lindos.

Praticamente, comi uma caixinha daquelas no percurso do parque da cidade até a minha casa, coisa de 10 minutos... Credo! Morangos engordam, acreditem se quiser! E eu que estou numa dieta ferrenha, me derreti diante deles.

Enquanto comia e dirigia, comecei a recordar uma fase da minha infância em que um de meus tios havia comprado uma casa no Guará (cidade satélite de Brasília) onde existiam vários pézinhos de morango plantados num pequeno jardim. Eu devia ter uns 2 ou 3 anos, mas, me lembro que era uma casa em construção sem ter muito para mostrar e também não me lembro como era por dentro, sei apenas que tinham pés de morango e que eu adorava juntá-los mesmo quando estavam ainda bem pequenos.



Nos finais de semana, eu e meus pais íamos com a minha avó dar umas voltas por lá. Essa foto ai encontrei em uma caixa imensa de fotografias antigas que guardo sob minha tutela e que vez ou outra, costumo revirar para relembrar momentos, coisas boas da infância ou quando passa pela cabeça uma história como essa de relacionar uma imagem à outra.

Insight, sei lá! Pode até ser que sim. Mas, a minha memória é um arquivo de grandes gavetas e fichas onde guardo tantos filmes e momentos. Algumas vezes meus pais se admiram de algumas passagens que consigo recordar. Se é bom ou ruim não sei dizer, porque ter boa memória as vezes deixa quem está do lado com preguiça de raciocinar. Por outro lado, me faz ter certeza de várias coisas com exatidão.

E aqui estou eu, numa sexta-feira à noite, escutando new age e escrevendo sobre morangos, vovó e memórias da infância...

30.8.07

Família!



Quintana escreveu que: "Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

No momento, a minha descoberta maior é mesmo o meu amor pela família! Porto seguro...

29.8.07

Por favor!



Me deixe só... Quero chorar e se pudesse hibernaria como os ursos!

28.8.07

Que seca é essa?



Sem falsa modéstia? O céu de Brasília é um dos mais belos que já vi, mas nos últimos meses estamos vivendo aquela fase estranhíssima da seca. E em todos os anos penso que é o pior deles, porque a impressão que tenho é de que estou em meio ao deserto, embora, nunca tivesse estado em um.



A paisagem é a mais deprimente possível, os gramados estão acinzentados, as queimadas tomam conta do parque nacional e um enorme nevoeiro se sobrepõe ao asfalto. Faz um calor horroroso e tudo é seco, tudo mesmo, desde as árvores até os nossos lábios. Eu sofro nessa época demais, meus pés estão rachando e chegam até mesmo a sangrar. Não há água que chegue ao organismo para dar conta da sede que a gente sente. Além disso, não venta durante o dia e à noite a gente enche os quartos de toalhas e bacias d’água pra tentar amenizar a secura.



Ontem, estava na Igreja e percebi que até para entoar uma oração a boca fica sem saliva e daí comecei a pensar como ficam as pessoas no nordeste? Vi na TV uma reportagem sobre a seca no Piauí e uma senhora chorando pela falta de água. Deus, deve ser muito triste, pois, aqui temos água pelo menos nas torneiras e nos chuveiros, enquanto outras pessoas sequer conseguem água para beber... E ainda ficam discutindo a transposição do Rio São Francisco? Literalmente, querem ver as pessoas morrerem de sede em frente ao mar, neste caso, em frente ao Rio. Tudo bem que os ribeirinhos, agricultores e índios possuem os seus direitos sobre as áreas que habitam e trabalham, mas, é tão contraditória e polêmica essa discussão.



Aqui, ainda espera-se a chuva, mas, por lá sabe-se Deus quando vai chover! Penso ser insuportável a dor de não ter água. Chego a lembrar de um trecho de Morte e Vida Severina em que João Cabral descreve o abandono da terra que nada mais pode oferecer:

“Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra”

E que venha a chuva em Brasília para acalmar os gramados, corações sofridos e flores, mas, que Deus tenha misericórdia do bondoso povo nordestino que o desespero da seca e da fome consome.



Que venha chuva e seja a vida!

27.8.07

Domingos em Família



Infelizmente ou não, a gente aprende coisas importantes com a dor. Aprende, principalmente, que a família é a nossa base mais sólida e que precisamos ser e estar unidos para superarmos as inconstâncias da vida. Com a passagem do Wander para o mundo espiritual, nós ficamos mais sensíveis, solidários e unidos.

Aos domingos costumamos nos reunir na casa do Anderson, onde conversamos, comemos um churrasquinho, tomamos uma cervejinha e aproveitamos a piscina. Quer dizer, eu aproveito com meu sobrinho, já que os demais ficam jogando dominó ou curtindo outras coisas.



Os domingos são reservados para estarmos perto um do outro. Não é que não fossemos próximos antes de tudo acontecer, mas, parece que não nos dávamos conta do tempo que, muitas vezes, deixávamos de nos ver e o quanto não priorizávamos a companhia um do outro. Hoje, tornou-se uma necessidade e acredito, realmente, que seja um aprendizado novo...

O último domingo foi mais especial que os demais, além de minha mãe ter sido outorgada na Igreja Messiânica, recebendo o Orikari, estávamos comemorando o aniversário de minha cunhada.



Normalmente, reunimos as duas famílias e ficamos à vontade com o pequeno Cauê, a nossa labradora Mel (que agora está esperando seus primeiros filhotinhos), a matriarca da família D. Alda que é a expressão mais forte da paz entre nós, Diego, Taty, o nosso churrasqueiro oficial – Bahia, meus pais, meu irmão e meus sobrinhos... Minha irmã Erlinha vez ou outra aparece também (isso quando consegue acordar cedo).



Sempre acreditei que os idosos são pequenas nuvens de calmaria e para mim D. Alda tem essa representação entre nós. Ela é uma pequena nuvem de silêncio e observação, mas, concretiza a união entre nós. A bisa do Cauê tem os cabelos cor de neve e o seu abraço é como um calmante para o nosso coração.



Bom é termos uma família e podermos desfrutar de momentos agradáveis com ela. São horas de diversão e também de saudade de nosso Wander que não está diante de nossos olhos, mas, que ainda vive entre nós, pois, está cada dia mais vivo em nossos corações.

24.8.07

Tempos de caju em Maricá...



Desde criança gosto de caju. Para mim é uma das frutas mais gostosas e suculentas existente no Brasil. Tenho comprado algumas dessas lindas bandejas que são oferecidas nos semáforos e devo confessar que como de 2 a 4 por dia, misturados com sal... Ah! Bom demais.

Na verdade, quando me delicio com o caju lembro-me dos dias de criança no Sítio de Tio Bidi, em Maricá, estado do Rio. Tio Bidi era tio de meu pai, portanto, meu tio avô. Era um sitiante de uns quase 80 anos eu acho, usava suspensórios e chapéu, além de um relógio de bolso daqueles que são pendurados em correntes e ficam guardados no bolso.



O sítio era imenso e produzia muitas frutas, legumes e verduras em lindas hortas e pomares. Galinhas corriam quando atirávamos os grãos de milho entre elas. Havia um balanço alto de cordas e madeira numa grande árvore, lugar onde eu e meus irmãos nos divertíamos à valer.

Nossa tia avó, tia Nenen estava sempre na cozinha preparando deliciosos doces e frangos ensopados com batatas num fogão de lenha muito antigo, mas, que deixava um gosto maravilhoso na comida. Algumas vezes, tia Nenên varria o quintal ao redor da pequena casa, com ‘gordas’ vassouras feitas de palha. Vassouras estas que também serviam para enxotar os pequenos porquinhos de volta para o chiqueiro e para servir de transporte para nós, crianças, que simulavamos sermos bruxos.... rs

Eu, vez ou outra, estava no meio do pomar envolvida com o caju. Ouvia de minha mãe broncas sobre as manchas que a nódoa da fruta causava às roupas, mas, isso não me importava, parecia mesmo nunca ter conhecido fruta tão apetitosa.

Infelizmente, não passávamos muitos dias em Maricá por conta dos mosquitos que me causavam danos alérgicos terríveis. Ao findar um ou dois dias, retornávamos para o Rio ou então, para São Pedro d’ aldeia, outro lugarejo divino sobre o qual ainda vou contar histórias.

Tio Bidi e Tia Nenên já estão com Deus, certamente, num pomar de lindas frutas...

19.8.07

Quase tudo...



Entre outros, também estou lendo o livro de Danuza Leão ‘Quase Tudo’. As autobiografias não são os meus prediletos, mas, nem sei se por falta de opção ou se por vício, acabei pegando o livro numa prateleira do apartamento em que estava hospedada em Fortaleza e, num dia de uma gripe dolorosa, comecei a folhear e devorei três capítulos.

Nenhuma contrariedade às autobiografias, mas, nunca me dediquei aos best sellers escritos com fins, puramente, financeiros. Adepta dos autores ‘sem conclusão’ como Machado de Assis, Cabral de Melo Neto, Kafka, James Joyce, Alan Poe, Cervantes e tantos outros, não consigo ler os escritos de Paulo Coelho, Jô Soares e Bruna Surfistinha, por exemplo.

Já li outras como ‘Memórias de minhas putas tristes’, de García Marquez. E por que ler Danuza Leão? Boa pergunta para a qual encontrei algumas “justificativas” para estar lendo. A mais importante delas é o fato de se tratar de autobiografia de uma figura brasileira que no decorrer da história faz paradas para contar fatos da história e isso pra mim é fabuloso! Além disso, discorre sobre fatos da vida de uma mulher cheia de idéias, fascinada com a vida e que saiu atrás de realizar seus sonhos. Suas diferenças e seus medos não ficaram escondidos, da mesma forma que não se ocultaram suas realizações.

Danuza irmã de Nara, freqüentadora da praia de Copacabana nos áureos anos do Hotel Copacabana Palace, amiga de Vinícius e Tom, jurada de Flávio Cavalcante, esposa de Samuel do Última Hora.... Ditadura militar e medo, política e devaneio dos anos de exílio. Foi ai que me identifiquei com a história vivida e relatada por Danuza Leão.

Na verdade, sempre tive vontade de ter vivido em meados dos anos 60. Nasci em 1968 o que não me deu a oportunidade de vivenciar o período, é claro! Mas, a história vivida no Brasil naqueles anos é, para mim, além de repressiva, fascinante. Quando faço uma comparação dos anos passados com os dias de hoje, consigo perceber quantas coisas o povo brasileiro já conquistou e ainda, não se dá conta. Quantas vozes estão sendo ouvidas (embora reconheça que existam tantos excluídos), mas, nos aspectos de censura, principalmente, muito foi alcançado, inclusive pela imprensa.

Pessoas foram exiladas e não se tornaram heróis de um povo, como Josué de Castro e Betinho, por exemplo. Outro dia, alguém entrou na minha ex-sala de trabalho, olhou para a foto de Josué de Castro e me perguntou quem era. Eu fiquei um pouco triste e meio inconformada, afinal Josué de Castro foi quem primeiro denunciou a fome como uma epidemia no Brasil e como não conhecê-lo? Mas, tudo bem, acabei entendendo que a situação do Brasil, mesmo que criticada por muitos, é pouco entendida e pesquisada. Os livros são ferramentas cujo acesso é restrito de muitos, porém, o interesse pela pesquisa poderia ser sentimento cognitivo do ser humano e não é por uma série de outras razões.

Hoje, pouco é divulgado sobre períodos importantes da história, o que torna as pessoas enclausuradas em si mesmas e fomentadoras da crítica que se propaga na mídia. O jovem atual está bastante ligado à internet, o que não significa estar envolvido na pesquisa e no conhecimento geral que trata o passado, o presente e o futuro como conseqüência.

Até aceito, embora não entenda, que seja interesse de alguns investigar, por conta própria, a história, porém, o sentimento intrínseco de quem critica o Brasil deveria ser o de, também, percorrer os caminhos que nos trouxeram até os dias atuais.
E eu levaria dias escrevendo sobre isso, até porque, comecei falando sobre estar lendo a autobiografia de Danuza e já estou falando de acesso ao conhecimento e interesses pessoais...

Descobri que o livro de Danuza não é só uma autobiografia que reproduz a história individual de uma mulher brasileira, nascida numa família de classe média-alta e que buscou realizar seus sonhos. O livro de Danuza reproduz períodos importantes vividos no Brasil, em que vozes foram caladas e vidas foram restringidas.

Estou bem perto de terminar a leitura e recomendo aos meus amigos que precisam reforçar as iniciativas de (re) conquista, começo e acima de tudo, a utopia.

15.8.07

Escuta meu amigo...



A qualquer hora em que chegares,
sentarás comigo à minha mesa.

A qualquer hora em que bateres a minha porta,
o meu coração também se abrirá.

A qualquer hora em que chamares,
eu me apressarei.

A qualquer hora em que vieres,
será o melhor tempo de te receber.

A qualquer hora em que te decidires,
estarei pronto para te seguir.

A qualquer hora em que quiseres beber,
eu irei a fonte.

A qualquer hora em que te alegrares,
eu bendirei ao Senhor.

A qualquer hora em que sorrires,
será mais uma graça que o senhor me concede.

A qualquer hora em que quiseres partir;
eu irei à frente nos caminhos.

A qualquer hora em que caíres,
eu estenderei os braços.

A qualquer hora, em que te cansares,
eu levarei a cruz.

A qualquer hora em que te sentires triste,
eu permanecerei contigo.

A qualquer hora em que te lembrares de mim,
eu acharei a vida mais bela.

A qualquer hora em que partires,
ficarás com a lembrança de uma flor.

A qualquer hora em que voltares,
renovarás todas minhas alegrias.

A qualquer hora que quiseres uma rosa,
eu te darei toda roseira.

Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar
uma amizade que não seja toda, de todos os instantes e para todo bem.

Não há nada mais precioso que ter um GRANDE AMIGO...

6.8.07

Homens também podem ser sensíveis...




Ao pensar em escrever algo sobre o assunto, primeiro tive a idéia de encaminhar esse texto para uma linha humorística, até porque foi com esse sentimento que acordei de madrugada no ônibus e fotografei meu amigo. Porém, vínhamos de Guarapiranga em São Paulo, estivemos no Solo Sagrado de nossa Igreja, foi a minha primeira visita até o paraíso idealizado e proposto por Meishu-Sama, Líder Espiritual de nossa religião. Somos Messiânicos e Meishu-Sama é o nosso Messias Salvador.

O lugar é divino, maravilhoso e o seu nome é perfeito “Solo Sagrado”. Cada passo dado naquele chão nos leva à reflexão profunda, ao pensar novo e a compartilhar com nossos antepassados e descendentes a alegria de poder termos a permissão de nos dedicarmos à Obra Divina. Mas, adiante ainda falarei de ser Messiânica e contarei mais experiências com o Johrei e a Igreja.

Bom, ao conhecermos pessoas, certamente, guardamos aquela primeira impressão. No meu caso isso não é diferente, até mesmo porque sou a pessoa que mais deixa uma ‘má’ impressão com as demais, uma vez que sou altiva e tenho alguns defeitos difíceis de serem entendidos por quem me vê uma primeira vez.

Quando cheguei à Igreja Messiânica conheci muitas pessoas e como pessoas, cada qual em sua essência, possui seus limites e extremos, suas dores e alegrias, seus anseios e devaneios também. Quem me levou até à Igreja foi Deus e o que me fez ficar foi o sentimento de gratidão por Ele, por Meishu-Sama e pelo poder de cura que exerce o Johrei sobre a minha vida. Mas, há também a união que conseguimos cultivar uns pelos outros.

Aprender a ser sensível é acima de tudo abrir mão dos preceitos e preconceitos que norteiam a vida das pessoas desde que surgem no mundo material e a palavra sensível é, para alguns, adjetivo descartado para classificar o substantivo homem.

Flávio Gikovate questiona em seu livro ‘Dá Pra Ser Feliz...Apesar Do Medo’ o seguinte: “Em que consiste a felicidade? Por que temos tanta dificuldade em reconhecê-la e admiti-la? Teremos embutido em nós um demônio para garantir nosso quinhão de infelicidade? Se ele existe, como eliminá-lo? Levando em consideração os principais aspectos da vida - história pessoal, psicologia e contexto social. Gikovate trata nesta análise de padrões de felicidade que estão ao alcance de todos. Suas conclusões indicam requisitos básicos para que se possa lidar com o medo da felicidade, que ele aponta como o grande vilão da história. Não são fórmulas mágicas e exigem esforço e trabalho. Porque, como tudo na vida, a felicidade deve ser conquistada.” Conquistar a felicidade é conseguir observar a simplicidade, o singelo e o sensível em homens fortes, másculos e firmes que conseguem ser puros ao ponto de lidarem com as flores, por exemplo. Flores que sentem, além de exalarem as respostas que o coração deseja respirar.



Então, ao visualizar essas fotos, em detalhes, fugi do meu sarcástico modo de lidar com alguns momentos da vida, mesmo que sem preconceitos, e não quis falar do que vi naquele instante e sim, expressar o que consigo ver agora. Existem no mundo homens capazes de amar, de alcançar o sensível e serem puros como são as crianças... E isso é fundamental ao ser humano!

Bruno amigo, valeu!
Beijo no coração...