20.2.07

Perdas e palavras

Ontem à noite, uma grande amiga me ligou dizendo que estava indo para o Rio de Janeiro às pressas, pois sua mãe estava hospitalizada. Hoje, enviei um torpedo pelo celular para ter notícias e a resposta que recebi me deu conta de que, ela não teria encontrado sua mãe viva e que o momento era muito triste...

Na verdade, fiquei estarrecida. Que tipo de palavra pode-se usar numa hora como essa? Que ninguém me pergunte, pois, eu realmente não sei. O dia amanheceu cinzento e, em dias assim, sempre fico com a sensação que alguém está partindo e se despedindo daqui... De um lugar que não é exatamente o que desejamos, mas é o lugar onde conseguimos avistar as pessoas que amamos.
Sei que em nosso coração fica o amor, a saudade, e a dor da perda que aos poucos vai se transformar em lembranças. Tristes e felizes, porém, lembranças que com o tempo se reforçam, mas que não nos fazem esquecer daqueles que amamos eternamente.

Fico triste, sei que é uma dor insuportável, da mesma forma que sei que Deus, onde está, toma de empréstimo aqueles que amamos, que são bons e que iluminam o céu como estrelas que cintilam...

Valéria, amiga, eu queria muito te dizer muito mais!

Um beijo no seu coração.

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