24.7.06


Tenho conhecido pessoas, pessoas tristes e alegres, frágeis e fortes, sensatas e insensíveis... Concretas e abstratas.... Porém, pessoas. Pessoas que choram e sorriem, mas que buscam sabe-se Deus o que? Porque se estão felizes reclamam e quando tristes se acomodam.
Eu tenho visto pessoas, pessoas felizes que arrastam consigo flores e sóis, lírios e estrelas, palavras e discos, riscos e risos, angustias e astrais...
Eu tenho encontrado pessoas que se entristecem facilmente e que pouco enxergam a amplitude do mais, do cais, dos sais que estão às beiras do caminho. Dos ais que se escutam pelos corredores escuros e sombrios das estradas tortuosas que vão, sempre vão e não voltam mais.
Eu tenho lido pessoas, lido seus escritos, seus riscos e gritos, tenho ouvido seus sussurros, sentido seus surtos, suas febres e o zumbido curto e mudo que não se pode calar.
Eu tenho sentido pessoas em suas claras expressões de amor, mas no mais tenebroso medo do sofrer... Eu tenho dito às pessoas que de nada adianta se esconder e que a brisa suave da primavera é o soprar da própria vida que entoa um cantar para viver, viver, viver... Pra que sofrer?

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