6.8.07

Homens também podem ser sensíveis...




Ao pensar em escrever algo sobre o assunto, primeiro tive a idéia de encaminhar esse texto para uma linha humorística, até porque foi com esse sentimento que acordei de madrugada no ônibus e fotografei meu amigo. Porém, vínhamos de Guarapiranga em São Paulo, estivemos no Solo Sagrado de nossa Igreja, foi a minha primeira visita até o paraíso idealizado e proposto por Meishu-Sama, Líder Espiritual de nossa religião. Somos Messiânicos e Meishu-Sama é o nosso Messias Salvador.

O lugar é divino, maravilhoso e o seu nome é perfeito “Solo Sagrado”. Cada passo dado naquele chão nos leva à reflexão profunda, ao pensar novo e a compartilhar com nossos antepassados e descendentes a alegria de poder termos a permissão de nos dedicarmos à Obra Divina. Mas, adiante ainda falarei de ser Messiânica e contarei mais experiências com o Johrei e a Igreja.

Bom, ao conhecermos pessoas, certamente, guardamos aquela primeira impressão. No meu caso isso não é diferente, até mesmo porque sou a pessoa que mais deixa uma ‘má’ impressão com as demais, uma vez que sou altiva e tenho alguns defeitos difíceis de serem entendidos por quem me vê uma primeira vez.

Quando cheguei à Igreja Messiânica conheci muitas pessoas e como pessoas, cada qual em sua essência, possui seus limites e extremos, suas dores e alegrias, seus anseios e devaneios também. Quem me levou até à Igreja foi Deus e o que me fez ficar foi o sentimento de gratidão por Ele, por Meishu-Sama e pelo poder de cura que exerce o Johrei sobre a minha vida. Mas, há também a união que conseguimos cultivar uns pelos outros.

Aprender a ser sensível é acima de tudo abrir mão dos preceitos e preconceitos que norteiam a vida das pessoas desde que surgem no mundo material e a palavra sensível é, para alguns, adjetivo descartado para classificar o substantivo homem.

Flávio Gikovate questiona em seu livro ‘Dá Pra Ser Feliz...Apesar Do Medo’ o seguinte: “Em que consiste a felicidade? Por que temos tanta dificuldade em reconhecê-la e admiti-la? Teremos embutido em nós um demônio para garantir nosso quinhão de infelicidade? Se ele existe, como eliminá-lo? Levando em consideração os principais aspectos da vida - história pessoal, psicologia e contexto social. Gikovate trata nesta análise de padrões de felicidade que estão ao alcance de todos. Suas conclusões indicam requisitos básicos para que se possa lidar com o medo da felicidade, que ele aponta como o grande vilão da história. Não são fórmulas mágicas e exigem esforço e trabalho. Porque, como tudo na vida, a felicidade deve ser conquistada.” Conquistar a felicidade é conseguir observar a simplicidade, o singelo e o sensível em homens fortes, másculos e firmes que conseguem ser puros ao ponto de lidarem com as flores, por exemplo. Flores que sentem, além de exalarem as respostas que o coração deseja respirar.



Então, ao visualizar essas fotos, em detalhes, fugi do meu sarcástico modo de lidar com alguns momentos da vida, mesmo que sem preconceitos, e não quis falar do que vi naquele instante e sim, expressar o que consigo ver agora. Existem no mundo homens capazes de amar, de alcançar o sensível e serem puros como são as crianças... E isso é fundamental ao ser humano!

Bruno amigo, valeu!
Beijo no coração...

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