Fácil é pedir aquilo que não entregamos a ninguém
Fazer o que acreditamos ser o mais agradável
Seguir pelo caminho mais curto é sempre bom
Difícil é devolver o que guardamos como verdade
e que aos poucos transformamos em lei
Desfazer o sepulcro da semente cultivada
quando o jardim já floresceu
Voltar pelo atalho mais longo é sempre dor...
Indubitavelmente, nos olhamos num espelho
que não nos permite ver o avesso
estamos parados no meio do caminho
e não sabemos o seu (re)começo
Olhamos na direção contrária da linha do sol
nos desapropriamos de nossa história
o princípio agora é um desfecho
de braços sem abraços, de boca sem um beijo
Voltar já não nos cabe...
Fazer o que acreditamos ser o mais agradável
Seguir pelo caminho mais curto é sempre bom
Difícil é devolver o que guardamos como verdade
e que aos poucos transformamos em lei
Desfazer o sepulcro da semente cultivada
quando o jardim já floresceu
Voltar pelo atalho mais longo é sempre dor...
Indubitavelmente, nos olhamos num espelho
que não nos permite ver o avesso
estamos parados no meio do caminho
e não sabemos o seu (re)começo
Olhamos na direção contrária da linha do sol
nos desapropriamos de nossa história
o princípio agora é um desfecho
de braços sem abraços, de boca sem um beijo
Voltar já não nos cabe...
seria apenas um desassossego
Fácil é mesmo pensar em voltar atrás
Fácil é mesmo pensar em voltar atrás
e não (re)começar jamais!
2 comentários:
Uau, Erlen, sempre profunda... Nada de superfialidade ou frivolidade. Obrigada pelo beijo à "Dida", obrigada pela visita.
Viu a minha jóia?
Beijos,
Menina,
Isso que escreveu é seu? Erlen que coisa mais linda, mais bem dita. Quando vi Desassossego logo pensei em Fernando Pessoa,mas, não lembro de algo parecido. Me conta uma coisa, você fica escondendo o jogo, não é mesmo?
Beijo,
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