Nunca é também uma cidade chamada Adeus!
Lá, os pássaros não cantam em bom som
nem crianças brincam em parques coloridos
a terra sob os pés é cinza e pouco firme
e as nuvens se desencontram para não mais voltar
Na cidade do Adeus não existem cantatas de Natal
suas ruas são estreitas vielas e as casas, pobres casas
nada possuem, além de simples varais...
nos quais roupas são colocadas em tamanhos desiguais
Nunca é uma cidade chamada Sempre!
Onde não existem apertos de mãos, ao menos largos abraços
desconhece-se a claridade do sorriso e a magia do pensar
em que perpetua o não como resposta e o amargo do ócio
Nunca é mais que Adeus e sempre, também é desesperança!
é um choro descompassado de criança
e o entardecer sem previsões de luar
um atravessar distante entre o reflexo e o (re)pensar
Adeus é longe demais!
Nunca é perder sem arriscar!
Sempre é ter medo de errar!
Na terra do nunca, ninguém canta, dança ou bate palma...
Simplesmente se entristece, emudece, ensurdece e se esquece
de que vale a pena, ter coragem de tentar...
Nunca é onde não se deve chegar por amar
carregando na mala a idéia das portas fechar...
Nunca é um lugar em que não se pode pensar!
16.8.06
Nunca é longe demais...
Para Lu,
com amizade,
carinho e respeito...
só pra dizer que ADEUS é longe demais!
Postado por Erlen Matta às quarta-feira, agosto 16, 2006
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Um comentário:
Eu usei a palavra adeus no torpedo porque se um amigo me descarta no orkut é adeus, mesmo sendo o adeus longe demais. Mas, longe também é um lugar que não existe.
Então, já que a maré parece ter baixado, eu também digo com amizade, carinho e respeito, eu estava mal com nossas falas.
Tomara que o princípio da aceitação do outro que eu gosto e você gosta, fale mais alto para ambas sempre... Se bem que sempre também é longe demais..rs
Sinceramente,
Lu
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